segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Encosta aqui

















Almofadas de Marília Fleury, com ilustrações de Lucas Assis

É para enfeitar? É para recostar? As duas coisas. As almofadas são um item indispensável ao conforto e à graça, seja numa cama, num sofá, numa poltrona, numa cadeira ou num banco. E são um recurso valioso para dar uma mudada no ambiente. Bastar trocar as capas e você já repagina a sala, o quarto, a varanda. Se quiser um efeito mais expressivo, troque a manta do sofá. Improvisar é  sempre uma atitude descoladíssima: veja que, com panos de prato turquesa e listrados de verde, é possível fazer almofadas super transadas.  O mesmo vale para botões, retalhos de feltro ou de tecidos estampados, vários corações emendados. O sofá é de couro branco, de design irretocável? Almofadas brancas dão um charme extra. Seu estado de espírito pede mais sofisticação? Almofadas prateadas num sofá liso. E atenção: aqueles flocos de espuma, responsáveis pelo efeito saco de pipoca murcha, já foram substituídos pelo plumante, macio e uniforme. Finalmente: se você não tem almofada alguma, providencie pelo menos umazinha e evite aquele visual mafuá de doido: travesseiro amassado e (pior!) acompanhado do edredom. Não vale. Nem para assistir a Casablanca num dia frio. Nem acompanhada do Johnny Depp. Nem...ah, sei lá.


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El sofá amarilo

Zsa-zsa


Forma: Plural


Almofada bordada Bordana


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79 Ideas

Almofada bordada Bordana

Almofada  de Milena Curado






Made by Girl

Belle Maison





Decora tu alma

Decora tu alma

P.S. O endereço deste blog vai ser modificado para mariliafleury.blogspot.com

sábado, 25 de agosto de 2012

Azul turquesa


House of Turquoise

Azul turquesa é a cor da aura dela/ azul turquesa é a flor que eu vou mandar pra ela/ é o céu que eu vou levar pra ela (Primas&Bordões). 

Já deu para perceber que essa cor tem poder, que ela é pra lá de expressiva, não? Esse azul esverdeado  lembra o mar e, talvez por isso, seja tão energizante. E mais: é refrescante, alegre, linda mesmo. Uma peça só já revitaliza qualquer ambiente. E, se você pertence àquela minoria que não tem medo de cor, coloque nos móveis, na parede, nas portas. Quer tirar a neutralidade do cinza? O azul turquesa é uma solução sofisticada e acertada. Você também adora cores vibrantes? Não se deixe dominar pelo estigma do "não combina". Combine com vermelho, com lilás, com amarelo, com roxo, com laranja, com preto, com branco (óbvio!), com outros tons de azul. Turquesa é sempre interessante. E fica bem sozinho. E também juntinho, provando que a maleabilidade é um requisito mais do que desejável. 


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House of Turquoise

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Casa Claudia

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Viver Bem

House of Turquoise

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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Tadao Ando, os espaços sagrados e a revitalização do verde










Tadao Ando é atualmente um dos grandes nomes da arquitetura japonesa, conhecido também por seu engajamento político, preocupação ambiental e  valorização dos espaços culturais. Abaixo, um pouco da sua personalidade rebelde e carismática.

"Tadao Ando é uma figura enérgica. Dizem que não gosta de ser fotografado sem consentimento. E, de fato, munido de uma câmera de bolso em sua passagem por Milão, em abril, o septuagenário e consagrado arquiteto japonês direcionou seu flash para cada fotógrafo intruso que identificou nas cerca de sete horas de apresentações para a imprensa, como quem devolve na mesma moeda um ato invasivo.

O senhor menciona a ideia do belo, do espaço sagrado, desde o início da sua carreira. O que considera belo, depois desses anos de atuação?
O belo existe mesmo onde não se vê, é a atitude de esmero em se fazer algo. Em todas as áreas, há pessoas atentas ao mínimo detalhe de seus trabalhos. Considero, estando aqui em Milão [na semana de design], que arquitetura e moda são vizinhas nesse sentido, igualmente preocupadas com a perfeição.

Independente do contexto, do lugar?
Há diferenças não só de país, mas de tipo de projeto também. Em Veneza [no projeto do Museu Punta della Dogana, inaugurado em 2009], por exemplo, havia a questão do restauro. Há sempre muitas críticas quando se intervém num monumento histórico, as proibições são de toda ordem. Mas foi alto o nível de elaboração manual, em paralelo com a seriedade da restauração do palácio.

Além da influência confessa de Le Corbusier, que o motivou a se tornar arquiteto, que outras pessoas foram determinantes no seu modo de trabalhar?
Posso citar, por exemplo, Carlo Scarpa. Palladio também, ele representa a grandeza de uma época.

Qual a sua expectativa com relação ao desenvolvimento futuro da arquitetura?
Vão continuar fazendo belos palácios, assim como toda a sorte de museus. Mas devemos nos preocupar também com a preservação.

E da sua arquitetura?
O momento é de resistir contra essa coisa de arquiteto business. Fazer o belo depende de desenvolvimento gradual, a criação ocorre passo a passo, semanalmente. Não se inventa algo assim, de repente, e sem esforço.

Quais as novas frentes de trabalho abertas em seu escritório?
Temos muitas propostas na China [na semana seguinte a esta entrevista, o arquiteto partiria para Xangai, em viagem de negócios], em Taiwan e Coreia. Devemos pensar no que dedicar energia na Ásia, incluir a preservação em nossas preocupações. Mas o mais importante é que desejo preservar a alta qualidade do meu trabalho. O fundamental é haver respeito.

Em diversas oportunidades o senhor manifestou apreço pela sensibilidade japonesa. O que muda em seu diálogo com as culturas de outros países, nos trabalhos que são desenvolvidos na Europa, por exemplo?
O importante é haver a cultura necessária ao estudo, ao desenvolvimento sólido da vida. É essencial que se possa estimular a sensibilidade estética.

O que mudou na cultura japonesa desde o pós-guerra? Refiro-me às catástrofes recentes, entre elas terremotos e vazamentos nucleares.
Há uma nova fase, diferente do consumo direto de mercadorias.
...


Tem algum sonho ainda não realizado, a conquistar com a sua arquitetura?
Sonho com manter a qualidade do meu trabalho.
...
Museus são um programa especial para a sua arquitetura. Qual a importância, para o senhor, de organizar uma exposição sobre esses espaços?
Não estamos falando apenas sobre museus nesta exposição. Estamos falando sobre lugares de exibição da cultura.
...

Em 2010, foi lançada no Brasil a sua autobiografia. O que o motivou a reunir em livro pensamentos sobre o seu trabalho e a sua vida?
Como você deve saber, esse livro foi lançado no Japão inicialmente, só depois houve o lançamento no Brasil. Pensei que poderia estimular os jovens leitores se reunisse um pouco da minha vida e da minha experiência nessa publicação. A intenção foi favorecer a emergência de novas ideias.

Seu trabalho - com formação autodidata - foi cedo reconhecido. Com pouco menos de dez anos de atuação, em 1978, por exemplo, sua produção já fazia parte da exposição Uma Nova Tendência da Arquitetura Japonesa, que Kenneth Frampton organizou em Nova York. A que o senhor credita esse fato?
Naqueles anos eu estava buscando ideias para a minha arquitetura, fazendo contatos. Acreditava que era esse o caminho certo a ser seguido para dar forma aos meus pensamentos, à minha arquitetura. Fui reconhecido.
...

Há alguns anos, durante a comemoração do centésimo aniversário de Oscar Niemeyer, o senhor respondeu prontamente solicitação da PROJETO DESIGN para que formulasse algum pensamento sobre a obra do arquiteto carioca. O que o senhor admira no trabalho de Niemeyer?
Ele fez parte de uma época em que o Brasil estava se desenvolvendo rapidamente, o país tinha urgência em abrir novas áreas urbanas. E Oscar Niemeyer teve papel muito importante nesse contexto, não apenas ele, mas Lucio Costa também. Diferente da arquitetura moderna, a de Niemeyer tem muitas curvas, mesmo hoje vemos esse tipo de forma nos trabalhos dele. Niemeyer teve grande imaginação no modo de se inserir num novo tipo de cidade, numa nova tecnologia.
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O senhor esteve envolvido com a candidatura de Tóquio para sediar os Jogos Olímpicos de 2016, traçando as linhas gerais do master plan que buscava reocupar o centro da cidade através da revitalização e interligação de grandes áreas verdes. Houve alguma evolução desse trabalho, mesmo que a cidade tenha perdido a candidatura para o Rio de Janeiro?
Fui chamado para elaborar o master plan de 2016 ainda na fase de pré-seleção das cidades. O Japão não conquistou o direito de sediar os Jogos em 2016, mas, neste momento, estamos tentando novamente para 2020. O restabelecimento de áreas verdes originais é um dos temas desse trabalho, tem a ver com a análise do desenvolvimento das cidades e com a criação de edifícios que se relacionem com a natureza. Nós podemos reconquistar o ambiente natural, trazê-lo de volta para as nossas cidades.

O senhor tem mencionado com frequência a questão da recuperação do verde nas cidades. A que se deve esse ativismo?
Meu ativismo é para transformar colinas abandonadas em florestas novamente. Não apenas no Japão, mas também na Itália e em outros países em todo o mundo. É algo possível de se fazer, aos poucos, e certamente trará nova condição para as cidades.

Qual a proporção atual em seu escritório entre trabalhos no Japão e no estrangeiro?
Cerca de 80% dos trabalhos atuais são fora do Japão. Todos os anos eu recebo por volta de cem pedidos de novos projetos, mas não tenho tempo para atender nem uma pequena parte disso. Eu trabalho muito, tenho que escolher bem na hora de aceitar um novo projeto.
...

O senhor mencionou certa vez que seu escritório havia chegado ao limite máximo de funcionários, 25. Conseguiu manter essa marca mesmo desenvolvendo tantos trabalhos no exterior?
Não, hoje somos 30 [cada arquiteto é responsável, em média, pelo desenvolvimento de oito projetos. Além disso, a curadoria e a produção das exposições do trabalho de Tadao Ando são feitas totalmente por sua equipe de arquitetos].

As artes plásticas são referência para o senhor? Que artistas o senhor admira?
Como você deve saber, estou criando a casa de Damien Hirst e também a de Bono Vox. Nesses casos, e para essas pessoas, eu busco estímulos diferentes.

O senhor é figura popular no Japão, influente além do domínio restrito da arquitetura. Como encontra tempo também para esse tipo de ativismo?
Sempre que posso eu contribuo com diferentes discussões em meu país.

Tem em vista algum projeto ou proposta de trabalho no Brasil?
Gostaria de levar uma exposição sobre o meu trabalho, como essa que você viu hoje pela manhã, para o Museu Oscar Niemeyer. Até já fiz a proposta. De qualquer forma, ir para o seu país é algo desafiador para mim.

O que resta da sua prática esportiva? O senhor parece muito bem disposto aos 71 anos de idade, trabalhando muito e cumprindo agenda intensa de compromissos. Não o vi parar nem um minuto desde as 11 da manhã, e já passam das 4 da tarde.
Eu me exercito diariamente, o que faz com que eu me sinta muito bem. Não sinto necessidade de diminuir o ritmo de vida. Quero continuar trabalhando ainda aos 90 anos ou mais. É com a arquitetura que eu posso enfrentar as dificuldades do mundo."
(Fonte Revista Arcoweb – online)

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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Móveis pintados

Cool Ideas

Antigo com cara de antigo? Ah, isso não se usa mais. A não ser em alguns casos, misturando o super antigo com o moderno, para não ficar...assim...cara de museu (nada contra museus, pelo amor de Deus!). No mais, personalize seu móvel: pinte, adesive, borde (basta fazer uns furos e passar a linha),  revista com tecido ou papel de parede, troque os puxadores, deixe o Matusalém irreconhecível. Tem gente que acha uma heresia fazer uma intervenção num móvel antigo, mas pense bem: se isso fosse uma regra, não existiria um Andy Warhol, um Basquiat, um Fornasetti...Enfim...ouse. E não pense que as visitas arregalam o olho de espanto. É inveja, bobinha.

Vintage and Chic

Vintage and Chic

Y un poco de diseño

Kika Reichert

Vintage and Chic

Mes Caprices Belges

Vintage and Chic


Forma: Plural

Mãe da Lola

Pinterest


Belle Maison

Mes Caprices Belges


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Belle Maison


Forma: Plural



Kasa

Balaio de Gato

Vintage and Chic

Kika Reichert

Acanthus&Acorn