Só para dar vontade, um pouquinho da mostra nas fotos abaixo:
Banho do casal - Luciana Sousa Lima e Fabiana Quick
Espaço da escritora -Deusicléia Horta
Quarto da moça - Cristiane Antunes
Quarto da blogueira - Cátia Maiello e Cláudia Aragão
Espaço gastronômico - Fábio Guimarães, Patrícia Alcidi e Irinéa Bonanno
Quarto do rapaz - Isabela Aguiar e Jéssica Piroutek
Banho público feminino - Júlia Paternostro
Estúdio do designer - Débora Mendes
Copa da chefe - Charles Cruz e Tânia Eloísa
Lavabo reciclado - Gustavo Braga, Lucas Félix, Aline Ferreira, Thamar Freire
Adorei ver essa página do blog, tão atualizada, apresentando o que vai acontecer ainda, com tantas fotos. Vale a pena ver essa mostra Morar mais por Menos, em BH. Parece linda. E parece ter atingido o objetivo de se fazer um trabalho conceitual, com economia, bom gosto e criatividade, o que nem sempre vem acontecendo nessas mostras, com esse tema. Mas é preciso ver os detalhes com olhar mais crítico. Afinal, são esses detalhes que pontuam o trabalho de decoração. Uma vez, em uma Casa Cor, um laboratório químico de fotografia,- a minha praia por muitos anos -, não oferecia a mínima condição de trabalho, apresentando erros graves. Aliás, o próprio laboratório químico, ali, já estava completamente anacrônico, diante da nova tecnologia, dos computadores e do Photoshop. Em outra mostra de decoração, Ambientar, de uma construtora,há pouco tempo atrás, havia uma parede especial em um espaço público, um pub, com notas musicais metálicas em uma partitura. Tudo muito chic. Mas, na pauta, havia somente quatro linhas, ao invés de cinco. Aí não dá.
ResponderExcluirAs mostras de decoração, precisam apresentar soluções para se viver com beleza e praticidade. Nessa Morar Mais por Menos, em BH, o banheiro público feminino pode ser bonito, mas não é prático, com as cortinas nos boxes. Nem higiênico. Para não se falar na falta de privacidade de uma cortina puxada por uma criança, inesperadamente. No quarto do rapaz, a frase "Vou deixar a vida me levar" poderia estar sem a vírgula".
A conclusão que se tira disso, é que falta um supervisor, um crítico, um controlador de qualidade, analisando o conjunto final, antes de se abrirem as portas para o público. As pessoas merecem isso. A falta de cultura pode ser agressiva nessas situações, subestimando os visitantes. Eu não parei para observar mais. Mas, com certeza, deve haver mais detalhes como esses, o que é lamentável.
Sílvia de Souza