terça-feira, 30 de abril de 2013

Um Chesterfield é um Chesterfield, é um Chesterfield, é um Chesterfield...





Que não se topa com um sofá desses a toda hora é ponto pacífico. Tanto é que demanda um tempinho pinçar imagens de um Chesterfield na internet ou em revistas. Não importa, ele é um clássico, ele é chique, ele é imponente, respeitável, incorruptível. Você pode até colocá-lo em companhia dos elementos mais inusitados, mais modernetes, cobri-lo com uma roupagem nova, que ele não perde aquele jeito sólido, honesto, classicão. Mal  (ou bem) comparando, um Chesterfield é assim como homem de bigode (sem barba!): ele pode ser todo tatuado, todo fashion, que sempre será um clássico (clássico, não antigo).  Morre de vontade de ter um (Chesterfield, claro)? Assuma, não esnobe. Não faça como eu, que, quando topei com um, num ferro-velho, por apenas R$ 100,00, fingi o maior desinteresse (ah, vou pensar, vou arrumar um lugarzinho, depois eu volto) e, quando voltei, o sofá já havia sido devolvido para o vendedor, que reclamou que o sofá havia sido levado por engano. Não, não se vê um Chesterfield por aí, dando sopa, impunemente. Teve essa sorte? Compre rapidinho. Sem pronunciar, claro, a palavra Chesterfield, que  é sempre impactante. Também não dá para imaginar um vivente escarrapachado num Chesterfield, assistindo tv (sei lá, aquele jeitão formal, aquelas laterais altas, é, acho que não rola). Quer ter um de qualquer jeito, sem gastar muito? Um bom tapeceiro faz milagres. Mande levantar as laterais do seu velho sofá, arredondar os braços, fazer um capitonê (um Chesterfield sem capitonê é um alienígena), e pronto. Um leigo não percebe a diferença. Fica igualzinho. Em caso de mudanças, de mortes ou de doações, pode até surgir uma disputa: Quem vai ficar com o Chesterfield?



Muebleando

La maison bohème

Quiero

Jeito de casa

Made by Girl

Arquitrecos

Living etc

Luv Decor

Forma: plural

P.S. O endereço deste blog vai ser modificado para mariliafleury.blogspot.com

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