quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Pra não dizer que não falei das flores...









A flor acima está no jardim da minha mãe. Exótica é pouco para descrever a aparência dessa flor, da qual não sabemos o nome (se algum leitor souber o nome científico e/ou sua origem, por favor, coloque nos comentários). Minha mãe ganhou uma semente, plantou...e deu nisso: essa coisa, digo, essa flor...hã... sugestiva. Não me perguntem o que ela sugere, pois uma senhora (ai!) séria, de reputação ilibada (espero!) não deve usar certos termos online. Exóticas ou não, flores são sempre bem-vindas, dentro ou fora de casa, ou quando presenteadas. O chato é que é preciso escolher, quase sempre, entre um jardim e um cachorro (estou formando meu jardim, há algumas flores, mas morro de saudade do cachorro. Acho que, quando o jardim ficar lindo, não vou resistir e vou arrumar outro cachorro). Enfim...escolhas cruciais fazem parte da vida.  As fotos abaixo são um exemplo das várias possibilidades de arranjos florais. Não se preocupe com vasos. Use o que você tem à mão: garrafas, bules esmaltados, sopeiras, açucareiros, latas, cestos, regadores...todas essas peças podem ser utilizadas em belos arranjos. A garrafa de água Perrier fica lindinha com uma flor dentro, principalmente se algum incauto não arrancar seu rótulo, que constitui um charme à parte. Comprar flores nem sempre é uma possibilidade real para a maioria das pessoas, então plante para poder ter flores sempre à mão. Outra alternativa é visitar os parentes que possuem jardins bem floridos...com uma boa dose de cara de pau e, em contrapartida, uma boa dose de boa vontade, você resolve seu problema. Outra alternativa, se você mora perto de uma casa de eventos, é salvar do lixo os arranjos de flores que são retirados depois da festa. Sua casa ganha um upgrade e você não gasta nada.

Casa Claudia

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(amei este, acho que vou colocar a Jade no próximo arranjo, para fazer uma composição bem  animal.)


Casa Claudia


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P.S. Este blog terá seu endereço modificado para www.mariliafleury.blogspot.com

4 comentários:

  1. Noooooooossa! Adorei essas flores.Vou voltar a esse blog sempre que estiver carente. Eu me senti presenteada.
    Da mesma forma que se pode sentir tonteira encarando a Torre de Babel do Escher, a gente pode sentir outras sensações diante de uma imagem. Uma vez, vendo uma expô do Egon Schiele, no MOMA, em NY, eu senti a maior excitação. O nu, ali, estava provocativo demais. Quase peguei o Zé Eduardo e me escondi com ele atrás de uma porta, para fazer o sugerido em Atração Fatal. Não sei se ele estava no ponto, ali, absorto, tão turista. Não dava. Sempre fui muito recatada para os outros. Depois achei que a minha reposição hormonal teve uma parcela nisso. Mas que o Schiele provocou, provocou. O tempo passou, meu organismo se acostumou com a reposição, e a cabeça, muito mais madura,madura demais pro meu gosto, banalizou o sexo comum. Agora com muita intelectualidade. E sofisticação. Lençóis de primeira. Em algumas vezes, um Chanel n.5, sutilmente, no ar... Coisas assim. Muita coisa pra chegar a isso. Pena.
    Nem essa flor sensual do maravilhoso jardim da sua mãe consegue me fazer irracional, me trazer os arquétipos, aqueles primitivos, de volta.
    Por isso, vou voltar a buscar essas flores que me despertaram essa idéia de ser presenteada. E que me dizem que posso ser especial, nesse mundo de que nem sempre gosto, mesmo recorrendo a pequenos truques existenciais.
    Sílvia

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  2. Sílvia, isso dá um conto ou um artigo: Egon Schiele e a rara flor da atração fatal? A flor do desejo de Egon Schiele? Sabe que o Sérgio Santana escreveu um conto a partir das imagens de Egon Schiele? Deixarei na caixa de correspondência. Bjs., Marília
    P.S. Só sei postar como "anônimo", estou achando isso meio ridículo.

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  3. Excelente conto!!! Se o Schiele, vivo fosse, com certeza, cumprimentaria o Sérgio Santana pelo conto. Adorei. Obrigada. Recomendo a todo mundo.
    Sílvia

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  4. Mamãe disse:

    Marilia, a tal flor exótica tem o nome científico de Aristolochia Gigantea e codinome bem popular de Papo de Peru.

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