terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Filantropia

                                              


                                                    Menino do Rio Doce - Ziraldo
Bordados de Ângela Dumont, Antônia Diniz Dumont, Marilu Dumont, Martha Dumont e Sávia Dumont, sobre desenhos de Demóstenes


Tem a ver com decoração? Tem a ver com bom coração? Não necessariamente. Filantropia, do grego, tem o conceito de que nenhum homem pode ser alheio a outro homem. Simples assim. Cada um tem o dever de fazer uma parte, por pequena que seja, para diminuir o sofrimento alheio. Juro que não tem nada a ver com o propalado espírito de Natal. Aliás, esclareço que sou imune a datas específicas para fazer caridade, para rezar, para dar presentes etc. Coincidentemente, trouxe de Brasília uma Revista da Cultura (por que não temos, aqui,  uma Livraria Cultura? Por quê?!), na qual havia uma matéria sobre filantropia. Então, só para motivar, para esclarecer ou informar, cito algumas ações super legais nesse quesito.
Uma delas é a Abre (Associação Brasileira de Redistribuição de Excedentes), que tem à frente Claudia Troncoso, e que distribui em asilos, creches, escola e outras instituições, doações  que vão de azulejos a sorvetes e pizzas. O projeto Ver e Pensar Fotografia, de Sílvio Ribeiro, permite que crianças de escolas estaduais e municipais da capital paraense retratem sua realidade, abrindo discussões sobre alternativas de desenvolvimento. Junto com a mãe, Antônia, as irmãs Marilu, Sávia, Martha e Ângela, bordam os desenhos feitos pelo irmão, Demóstenes, que ilustram livros de autores famosos, como Marina Colasanti, Jorge Amado, Ziraldo, Manoel de Barros... No Instituto de Promoção Social Antônia Dumont, em Pirapora, começaram os cursos de bordado com temas da região, formando, depois,  núcleos em todo o Brasil, com o projeto Bordando o Brasil, no qual se discute também saúde, educação, valorização, profissão e mercado de trabalho. Atualmente, está sendo construído um site para a Rede Solidária de Bordadeiras, no qual serão mostrados todos os produtos confeccionados no Brasil, para compradores interessados, com venda revertida para as associações que participam do projeto. A ideia de Marcos Flávio Azzi, que trabalhava no mercado financeiro, era ajudar com ações junto a instituições, profissionalizando a filantropia, recebendo investidores interessados em ajudar, mas que necessitavam de orientação sobre a idoneidade das instituições.  Daí, surgiu o Instituto Azzi, de planejamento filantrópico e monitoramento de instituições.  Essas ações  mostram que de um interesse sincero e de um esforço comum podem surgir oportunidades de transformação social. Para saber mais, digite abre-excedente.org.br, nucleodefotojornalismo.com.br,matizesbordadosdumont.com voluntariado.org.br e institutoazzi.com.

P.S. O endereço deste blog vai ser mudado, em breve, para www.mariliafleury.blogspot.com




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